Assisti ontem à versão original do filme "Exorcista: O Início", chamada de "Dominion: Prequel to the Exorcist", que está sendo exibida no canal "Space TV". Aliás, dia 30 de outubro, às 22 horas, o canal está prometendo passar as duas versões seguidas.

Bom, realmente não é um filme comercial. Não tem monstros, vômitos, cabeça girando, menina possuída. No entanto, a história é bem melhor do que a outra versão, carregada no horror psicológico, mostrando o primeiro encontro de Lankester Merrin com o demônio.

Depois de ser testemunha de um massacre que ele mesmo escolheu as vítimas, Merrin perde a fé, abandona a batina e se especializa em apenas fazer escavações arqueológicas. Numa destas, encontra uma igreja enterrada que fica sobre um templo de adoração a uma espécie de criatura alada. Ao mesmo tempo em que a Igreja vai sendo desenterrada, surge uma estranha figura na região, um rapaz com deficiência física, Cheche, que os fãs do clássico irão reconhecer como a figura sinistra que aparece nas sombras do quarto de Reagan.


Este tem uma referência maior ao original, quando um militar, antes de se matar, diz algo como "Dê um recado ao Merrin, quando a situação perder o controle, esta é a única saída". Algo que o padre Damien faria anos mais tarde para salvar a menina possuída - talvez como explicação para o espectador dos atos do padre ou algo que ele tenha aprendido com o mais velho.


É melhor, mas está longe de ser um filme bom. A sequência final, o tal duelo, é fraca e sem grande impacto. O longa é arrastado (o clássico também era, lembram-se?), centrando mais nos diálogos do que no terror, apesar de você sentir a presença do mal a todo momento. Os efeitos não são perfeitos pois parece que o filme não chegou a ter a pós-produção finalizada.

De todo modo, vale a pena conferir, já que o filme não foi lançado em DVD no Brasil.

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