Michael Myers Vs PlayArte


Após 17 anos enclausurado numa instituição mental, Michael Myers decide voltar para Haddonfield atrás de Laurie Strode. No Brasil, a espera foi de dois anos até a estreia de "Halloween, de Rob Zombie", nos cinemas. Durante esse período, enquanto Michael se preparava para retornar na sequência "Halloween 2", o filme passou pelas mãos da Europa Filmes até finalmente chegar à distribuidora PlayArte, que ainda prometia um lançamento nas telas grandes.

O primeiro golpe da distribuidora foi adiar a produção por diversas vezes, fazendo muitos acreditarem na possibilidade do filme não ser lançado no Brasil. A segunda facada partiu da escolha do título: um acréscimo da expressão "O Início" para evitar que o público não vá aos cinemas pensando se tratar mais uma continuação da série antiga, e também para remeter ao sucesso "O Massacre da Serra Elétrica: O Início".

Na abertura do Festival SP Terror, a distribuidora exibiu o filme na íntegra, prometendo um lançamento nos cinemas ainda em julho ou mais tardar em agosto.

Mas, faltava o golpe final! Aqueles que evitaram ao máximo fazer download do filme ou comprar em barracas de camelôs aguardaram com ansiedade a estreia do longa, no dia 24 de julho. Então, veio a surpresa (por meio da indignação do infernauta Rafael Saraiva): "Halloween: O Início" foi mutilado pela distribuidora!


Visando diminuir a censura de 18 anos para 14 (!!!), foram extraídos cerca de 26 minutos da versão normal do longa. Explico: desde seu lançamento nos EUA e 31 de outubro de 2007, foram divulgadas duas versões da produção: a versão workprint (que vazou na internet antes da estreia); e a versão de cinema (com 109 minutos). Algum tempo depois, Rob Zombie lançou uma terceira versão, sem censura, com 121 minutos.

Pois, a PlayArte conseguiu a proeza de lançar nos cinemas brasileiros no dia 24 de julho uma quarta versão, com míseros 83 minutos!!! Assim, quem for aos cinemas brasileiros assistir ao remake do clássico de John Carpenter simplesmente NÃO VAI VER O FILME!

Essa não é a primeira vez que a PlayArte faz bobagem em seus lançamentos! Para citar alguns exemplos:

- o DVD do filme "Premonição 2" tem falta de sincronismo entre o som, a imagem e a legenda.

- erro de sincronia no áudio DTS também aconteceu com o DVD de "Blade 2".

- a péssima qualidade do "Box Cavaleiros do Zodíaco". Qualidade ruim de imagem em cenas de movimento.

- o lançamento do filme "Timber Falls" com o título picareta "Pânico na Floresta 2" remetendo ao sucesso "Wrong Turn"..


Quanto ao "Halloween: O Início", Rafael Saraiva foi mais além. Segundo o infernauta, na cena a seguir "tudo que acontece entre 00:50 e 7:56 FOI CORTADO PELA PLAYARTE. Sim, na versão da Playarte, Michael pega uma faca na cozinha, e corta direto para sua mãe voltando para casa!!!"








Michael Myers voltou para Haddonfield, mas sem passagem pelo Brasil! Aos infernautas, fica o conselho: aguardem o lançamento em DVD - que espera-se que seja a versão completa do filme - ou comprem uma versão importada. Reclamem bastante com a distribuidora (http://www.playarte.com.br/Fale/) pra evitar que filmes como "Halloween 2", "[Rec] 2" e "Premonição 4" não tenham o mesmo destino.

Enquanto isso, confiram o artigo de Felipe M.Guerra (analisando as três versões existentes): clique aqui

UPDATE: Leia a reportagem que o Cinematório fez a respeito.


Depois de sete temporadas de sucesso, a série "Buffy - A Caça-Vampiros" teve finalmente seu fim anunciado. Para amenizar a dor dos fãs - inclusive deste que vos escreve -, o criador Joss Whedon continuou com seu spinoff "Angel" (que terminou na quinta temporada) e investiu nas revistas em quadrinhos!


No entanto, o público não queria ler apenas histórias avulsas ocorrendo entre as temporadas. O interesse maior era saber o que aconteceu depois da sétima temporada, quando Sunnydale foi literalmente "para o buraco". Assim, foi lançado nos EUA em 2007 a oitava temporada em quadrinhos, escrita por ninguém menos que o próprio criador do seriado.


Demorou, mas agora chegou ao Brasil, através da editora Panini Comics! Nas bancas desde o dia 3 de julho, a minissérie conta os eventos ocorridos quando Buffy e sua gangue do Scooby se mudaram para a Europa, conforme fomos informados na série "Angel".

Se você é fã da série, tem obrigação de colecionar a HQ (custa apenas R$6 reais). Se não é, não tem problema pois a revista explica tudo o que aconteceu nas temporadas anteriores.

Em breve, farei uma análise sobre a oitava temporada por aqui. É só aguardar!




Para encerrar os posts sobre o SP Terror, seguem algumas imagens tiradas no almoço de encerramento do evento, ocorrido na Cantina D'Amico Piolim, na Rua Augusta, dia 2 de julho.

Estavam presentes todos os responsáveis pelo evento, jurados e, é claro, o Mestre Mojica. Eu, Christian Petermann, Leopoldo Tauffenbach, Kapel Furman, Rita Gloria Curvo, Dennison Ramalho, Alexandre Nakahara, Vitor Meloni, Fabiana Sevilha, Lorena Hertz, Monica Pires, Betina Goldman, Leny Dark.

Vejam as fotos...









Eu estava devendo para vocês os demais vídeos realizados no dia da abertura do SP Terror.

São 5! Temos comentários do Mojica sobre o critério de avaliação do Júri, o filme moderno que o deixou com medo....ah, e uma gravação que fizemos dentro do cinema, justificando o porquê de estarmos prestes a ver "Halloween: O Início", se todos ali presentes repudiam a produção:





















Com o término do SP Terror, chegou o momento de anunciar os vencedores das Competitivas Internacional e Iberoamericana.

Fizemos uma reunião com todos os jurados, os organizadores do Festival, além do Mestre Mojica, num restaurante no centro, onde, após muito debate, elegemos os vencedores da competição.

Competição Iberoamericana:

Vencedor: "Mangue Negro" de Rodrigo Aragão

Menção Honrosa: "Aparecidos" de Paco Cabezas

Competição Internacional:

Vencedor: "Eden Log" de Franck Vestiel

Menção Honrosa: "Deixa Ela Entrar" de Tomas Alfredson

Após o anúncio às 19 horas no Reserva Cultural, foi exibido o clássico "Golem", com a participação do músico Gary Lucas.

Faço agora o meu TOP 11, com os filmes que tive o privilégio de assistir no SP Terror.

11) Humanos
10) Os Descendentes
9) Strange Girls
8)
Yesterday
7) O Gigante do Japão
6) Yoroi: Zumbi Samurai
5)
Matadores de Vampiras Lésbicas
4)
Visitante de Inverno
3)
Eden Log
2) Deadgirl
1) Deixe Ela Entrar

Menção Honrosa: Golem - uma experiência maravilhosa acompanhá-lo com a guitarra de Gary!

Entre os curtas que assisti, faço as seguintes considerações e avaliações:

1) O Jardim dos Enjeitados (Cuba, 2007) - uma excelente produção que traz uma história excepcional envolvendo bebês, freiras e um poço. Bem narrada, completa, um curta de horror inesquecível. *****

2) Bicho (Brasil, 2008) - previsível, mas ainda assim bem contada, seguindo o estilo Stephen King de explorar as crianças e seus dons especiais. Neste, um menino que cuida de bichos não-domésticos. Ótima produção, bom argumento. ****

3) Mamá (Espanha, 2008) - uma história curtinha, com seus momentos assustadores. Podia fazer parte de um bom filme de terror, apesar da cena final deixar evidente um efeito de computador desnecessário. Se quiser assisti-lo, clique aqui. ***

4) Zombeer (Holanda, 2008) - Palhaçada total. Zumbis oriundos da cerveja (!!!) - na verdade, os bebuns nada mais são do que zumbis que abandonam suas tumbas (bares) e caminham pelas noites cambeleando pelas ruas. Tentativa de ser divertido, mas acaba soando como idiota e óbvio demais. **

Bom, é isso! Falta apenas uma análise do ótimo "Deadgirl", mas deixo para depois.

Senti falta do Festival na terça-feira; acabei me acostumando a rotina de ver filmes de horror, encontrar pessoas que curtem o gênero...Assim, fui com muita empolgação para o espaço Reserva Cultural assistir ao longa "Deadgirl", cujo trailer havia me chamado a atenção desde que vi a programação pela primeira vez.


Adorei o filme. Uma história de zumbis contada de modo diferente, sobre uma perspectiva mais particular. Escreverei a respeito. Depois do filme, após algumas conversas com o amigo Raphael Fernandes, me despedi e rumei para casa. Desisti de assistir ao aclamado "Aparecidos", devido à final da Copa do Brasil entre Corinthians e Internacional. Embora seja corinthiano, minha fuga mais cedo se deve ao receio de andar de metrô após o jogo - sempre há uns malucos interessados em arrumar confusão.


Na quinta-feira pela manhã vi outro filme de zumbis, "Yesterday", mas não achei grande coisa, não. Após o meio-dia, rumei para o restaurante Piolim na Augusta encontrar os jurados e organizadores do SP Terror. Estar mais uma vez na mesa com grandes pessoas como o José Mojica Marins, a Betina, o Alexandre, o Vitor, os demais críticos, além do músico Gary Jones, foi uma satisfação imensa. Entre massas de um rodízio saboroso, falamos sobre cinema, curiosidades, e muito mais. Bem divertido!
Por volta das 16 horas, me despedi do pessoal e dei uma passada em alguns sebos e lugares interessantes da Paulista até a hora do encerramento. Às 19 horas, diante de uma fila imensa, estive no local, ajudando na organização até a hora da exibição do ótimo "Golem", com Gary Lucas fazendo uma apresentação ao vivo, dando um brilhantismo à produção!


Após o evento, foi combinado uma festinha de encerramento, mas não pude comparecer devido aos compromissos escolares, acordar cedo e tudo mais. O fim do Fantástico, do Bizarro, do Curioso...de volta à realidade.


SP Terror vai deixar saudades...


Depois que as películas com mortos-vivos foram ressuscitadas com "Extermínio" e "Resident Evil", houve uma horda de produções do gênero com as populares criaturas comedoras de carne humana idealizadas por George Romero. Todo mundo quis fazer o seu. Com isso, cambalearam pelas locadoras e cinemas boas obras como "Madrugada dos Mortos", "Shaun of the Dead", "Terra dos Mortos", "Diário dos Mortos" e até o brasileiro "Mangue Negro", como também decrépitos trabalhos como "Dia dos Mortos: O Contágio", "House of the Dead", entre outros. Com o exagero de filmes iguais (mundo apocalíptico, vírus, criaturas velocistas...), o estilo cansou, sendo raros os longas que surpreendem de forma positiva apesar da fórmula repetida.

Recebendo várias críticas negativas pelos frequentadores do Festival, "Os Descendentes", realmente, não eram vistos com bons olhos. Com a expectativa em baixa, o público não irá se decepcionar: o filme é ruim mesmo! Dirigido pelo responsável pelo também fraquinho "Sangre Eterna", Jorge Olguín, a produção até teria a capacidade de conseguir uma boa média se não pecasse em alguns aspectos graves: atuação, montagem e roteiro. No enredo, após a disseminação de um vírus mortal que transforma os seres humanos em mortos-vivos, os poucos sobreviventes tentam entender porque as criaturas não atacam crianças e se isso tem a ver com o fato de algumas delas possuírem grandes cortes no pescoço. Assim, o público irá acompanhar a jornada de uma bela garotinha, Camille (não é a filha da Carla Perez...), por ambientes destruídos por batalhas cruéis entre os homens e zumbis, enquanto tenta cumprir uma promessa para a mãe, em seu último suspiro de vida.

É isso. A trama poderia ser resolvida num curta de no máximo 20 minutos, com um resultado bem mais satisfatório. Primeiramente porque boa parte do enredo simplesmente mostra a garota caminhando sozinha, e suas recordações do momento em que os zumbis começaram a atacar e contaminar as pessoas até a morte da mãe. A montagem repete algumas cenas diversas vezes - como a promessa da mãe - e a chegada da garota ao hospital, o que chega a incomodar o público ansioso. Além disso, algumas cenas são arrastadas e desnecessárias como quando Camille entra numa residência e investiga todos os ambientes, ou na sequência envolvendo um playground.

Se isso já fosse suficientemente ruim, a atuação das crianças do filme chega a dar pena. Por vários momentos, elas olham para a câmera, riem em cenas tristes, não conseguem chorar em momentos de dor, fazem tudo pausadamente como se aguardassem o grito do diretor. A própria protagonista é bonitinha, tem carisma, mas jamais poderia assumir a função principal e aparecer em demasia como acontece em "Os Descendentes". Para fazer justiça, a única que se salva como atriz é Karina Pizarro, a mãe de Camille.

Também é importante ressaltar a maquiagem dos zumbis, caracterizados como palhaços mal maquiados (rosto extremamente pálido, boca vermelha e borrada, olhos brancos). Embora sejam interessantes as transformações, os efeitos chegam a fazer rir aqueles acostumados com criaturas ósseas, decompostas. E ninguém explica como a Camille consegue ficar tão bonitinha (com chapéu, rosto limpo), se ela cai várias vezes na terra, foge por ambientes imundos.

Por outro lado, a fotografia é bonita. Fazendo uso de um fundo que remete corretamente aos desenhos de crianças (pelo menos, espero que seja isso), os aviões que cruzam a cidade e alguns cenários são bem construídos quando interagem com os personagens em cena - porém o barulho dos aviões e helicópteros não chamam a atenção das crianças.

No entanto, o maior defeito do filme de Jorge Olguín está no roteiro. Sem novidades, é extremamente lento e arrastado. Fica difícil se importar com a vida da menina se ela não é atacada pelos zumbis e os soldados que aparecem são tão incompetentes e ruins de mira. Ninguém sabe porque eles querem tanto matar a garota em alguns momentos, enquanto outros querem mantê-la viva para estudos. Mas, a grande decepção reside no final "Os Lusíadas", quando o filme fica colorido e o público percebe que os efeitos são ainda piores do que ele imagina.

Provavelmente o filme mais fraco do Festival, "Os Descendentes" é mais uma prova de que o estilo pode estar em processo de decomposição.

Daqui a pouco, pretendo assistir a:

19 horas: Deadgirl
21h30: Os Aparecidos

Apesar de estar louco para ver o filme, pode ser que eu não veja esta última sessão. Como hoje tem a final Internacional X Corinthians, fico com vontade de ver o jogo e também com medo de pegar o metrô depois das 11...


Relíquias da cultura nipônica, os samurais eram a representação de um país corajoso, forte e guerreiro, consumido pelos espíritos de lealdade e disciplina. Estiveram presentes no Japão por 760 anos, ocupando uma importante posição social enquanto existiu o governo militar Shogunato. Foram extintos a partir de 1868 com o resgate do poder do imperador num processo conhecido como Restauração Meiji, mas deixou um legado que continua ativo até os dias de hoje. Sempre reconhecidos na literatura e no cinema oriental e ocidental, os samurais serviram de inspiração para grandes clássicos como "Os 47 Ronins" e "Os Sete Samurais", de Kurosowa, além do mais recente "O Último Samurai", com Tom Cruise impressionado com o código de honra dos antigos guerreiros. Mas, não foi só o personagem do pai da Suri que ficou fascinado por essa valiosa bagagem oriental, também há vários seguidores espalhados pelo país, muitos atraídos pela exibição do filme "Yoroi: Zumbi Samurai", que esteve por dois momentos em destaque no Festival Internacional de Cinema Fantástico de São Paulo.

Com as salas sempre lotadas, o filme do ator/diretor Tak Sakaguchi conseguiu divertir o público com suas homenagens ao estilo oriental de fazer cinema e ao gênero fantástico por meio de uma divertida história de vingança sobrenatural repleta de referências e com efeitos especiais exagerados. E ainda traz uma mensagem sobre o destino e as consequências que regem a vida ao apresentar logo na cena inicial um homem caminhando por um lugar sombrio e nebuloso, traçando sua opinião sobre o assunto como se fosse o apresentador de um Globo Repórter. Sua caminhada termina quando sua cabeça é arrancada violentamente de seu corpo, fazendo o filme retornar horas antes desse mesmo dia, com uma família feliz em sua viagem de carro. Entre brincadeiras e canções, os quatro alegres familiares fazem o ato típico de seis em dez filmes de terror: atropelam um desconhecido na estrada - uma cena repetida três vezes, sobre ângulos diferentes, nas primeiras características do estilo nipônico de fazer cinema.

Depois do atropelamento, a vítima se levanta e aponta um revólver para o carro, mas acaba sendo alvejado diversas vezes por um rapaz que espreitava a cena. Antes que o pai pudesse fugir dali, surge uma garota com seu cabelo colorido e sua arma brilhante, comparsa do novo assassino. Sequestrados, a família - composta de um casal, um filho pequeno (da raça dos "Toshio", de "O Grito") e uma adolescente - se vê obrigada a conduzir os marginais pela estrada empoeirada, sem saber as reais intenções dos inimigos. Quando o veículo invade uma área restrita, o GPS e os celulares são manchados de vermelho sangue, numa excelente ideia do roteirista e criador da aventura, Ryûhei Kitamura.

Em mais um momento tradicional do estilo, os pneus do carro estouram no local desértico, e o pai é obrigado a seguir até uma vila próxima em busca de ajuda, enquanto os bandidos ficam com a família como refém. Apesar da promessa feita ao filho (olha o destino surgindo na história!), o pobre pai acaba se degolando quando chega a uma espécie de cemitério, com 8 lanças. Seu sangue desperta uma criatura terrena com sua roupagem de samurai e sua espada "daishô", sedenta por sangue e cabeças. Logo, o Mal irá cruzar o caminho do restante da família, da dupla de marginais e de dois policiais que fazem ronda na região, enfrentando-os em duelos sangrentos e desiguais. E ainda haverá o retorno do rapaz atropelado e alvejado na estrada para complicar os confrontos. Curiosamente, ele não será um zumbi, e, sim, uma espécie de homem imortal, cada vez mais biruta a cada encontro com o grupo.

Consciente de estar produzindo uma auto-paródia, Tak Sakaguchi entrega um filme visualmente encantador, mas com muito sangue e mutilações, e referências ao cinema tradicional japonês (zoom, repetições de cenas, exageros e câmera lenta). Aliás, é fácil enxergar os extremos da cultura nipônica nas cenas de luta e degola dos personagens - que tem a cabeça arremessada a distância, numa explosão de um vulcão de sangue pelo pescoço da vítima. Num dos momentos mais divertidos, há o encontro de um braço e uma cabeça decepados com o sol como pano de fundo, remetendo de imediato a uma promessa feita no passado pelo personagem-vítima.

De uma forma dinãmica e interessante, o diretor apresenta sua história de maldição sobrenatural gerada num momento de raiva (lembra de "The Grudge"?), enquanto não poupa o espectador de cenas violentas e sangrentas. Se tem algum pecado, deve-se à algumas atuações caricaturais, mas não estraga o resultado final, pessimista em sua tristeza eterna.

"Yoroi: Zumbi Samurai" merece uma conferida pelos amantes da arte oriental e pelo público em geral que procura uma diversão sem compromisso. Vale uma conferida, se possível duas vezes.

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