Episódios que fogem do padrão são sempre bem-vindos para os fãs de séries de TV. Com "
Supernatural" isso já havia acontecido outras vezes em momentos divertidos com os irmãos homenageando produções antigas ou tendo empregos diferentes sem se conhecerem. No hilário "
Changing Channels", Sam e Dean voltam a encarar uma realidade alternativa, sendo que desta vez as referências são os enlatados americanos.
Imagine como seria "Supernatural" se a série fosse uma produção cômica ao estilo "Friends", com as risadas de fundo, as paletas exageradas e as frases de efeito. Ou então o que aconteceria se eles fossem personagens de uma série médica como "E.R."; ou policiais estilosos em investigações criminais absurdas; ou até mesmo parte de um típico programa esquisito de perguntas e respostas cujos erros forçam uma situação dolorosa. "Changing Channels" brinca com esses programas bizarros e ainda deixa uma importante lição sobre a influência da TV na vida das pessoas - que acabam deixando de lado sua rotina para acompanhar um seriado ou uma novela.
Depois que investigam um estranho assassinato, em que um homem foi morto pelo "Incrível Hulk" (!!!) na versão de Lou Ferrigno, Sam e Dean percebem que podem estar diante do velho conhecido Trickster, um semi-Deus que apareceu em outros episódios – como o citado Mistery Spot -, e tem um humor ácido para criar realidades absurdas. Pensando na possibilidade de usar seus poderes no Apocalipse, os irmãos tentam entrar em contato, mas acabam como parte de mais uma brincadeira mortal.
No entanto, o episódio vai além de mais uma aventura de Sam e Dean, quando o tal Trickster se revela como um outro tipo de inimigo em mais uma tentativa angelical de fazê-los aceitar seu papel como receptáculos do fim do mundo. Inclusive, ainda há um importante debate sobre o que a Bíblia diz de "irmão matando irmão", mostrando que o destino da dupla pode não ter um final feliz como os típicos programas americanos.
Um excelente episódio.
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