No terceiro episódio da quarta temporada, "In the Beginning", Castiel mandou Dean para 1973 para ajudar seus pais a não terem problemas com o demônio dos olhos amarelos. Bom, na verdade, o anjo apenas havia pedido para que ele parasse alguém - já que naquela época Castiel adorava usar metáforas e explicar pouco, um fato que foi mudando com o decorrer dos episódios.
Já no décimo terceiro da quinta temporada, temos um retorno ao passado. Lembra daquela garota que descobriu que era um anjo na temporada anterior, a tal Anna? Ela aparece nos sonhos de Dean e quer marcar um encontro, mas Castiel vai ao local pois sabe que a garota saiu de sua prisão celestial para cumprir a missão de matar Sam. Ora, se Sam pode vir a ser o corpo de Lúcifer, era só matá-lo que o problema seria resolvido, certo? Por que Castiel não pensou nisso antes, se ele já foi capaz de quase matar um garoto para evitar que ele se torne aliado do mal há alguns episódios...?

No entanto, o anjo acaba fazendo uma revelação pouco nobre para seus atos de guerreiro: Sam não pode morrer, pois ele é seu amigo. Soa bonito, mas artificial pelos propósitos de uma luta maior, não é? E é interessante também mostrar um episódio exatamente contrário ao anterior: em "Swap Meat", os demônios queriam matar Dean; aqui, os anjos querem matar Sam.
 
Anna (Julie McNiven) então volta ao passado para matar os pais dos irmãos e, assim, evitaria o nascimento de Sam. Castiel envia os dois para o ano de 1978, quando Mary Winchester (interpretada novamente pela talentosa Amy Gumenick) iria ficar grávida de Dean para assassinar o casal e evitar a guerra no futuro. Qualquer semelhança com "Exterminador do Futuro" é mera coincidência...

Novamente, Mary é uma espécie de Buffy, enfrentando o mal às escondidas, enquanto John segue sua vida comum como um homem apaixonado. Sam e Dean aparecem, ocorrem aquelas típicas descrenças e mentiras, até que ambos revelam para Mary que são filhos dela, que ela irá morrer alguns anos depois, sobre a existência de anjos e tudo mais. Enquanto Anna prepara suas armas para matá-los, surge o anjo Miguel e até o falecido Uriel, para complicar ainda mais a aventura dos rapazes, e apontar o inevitável: eles terão mesmo que dizer "sim", o confronto não poderá ser evitado!

"The Song Remains the Same" é um ótimo episódio, o melhor da segunda metade da temporada. Divertido, emocionante e cheio de boas revelações - um prato cheio para os fãs de "Supernatural"!

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