O clássico de 1968 deu vida não só aos mortos, mas também ao estilo de fazê-los como comedores de carne humana. Ainda que lentos e facilmente dominados, as criaturas conseguiam assustar o público, principalmente devido à atmosfera sombria da fotografia em preto&branco. Em 1990,
Tom Savini surpreendeu a todos com o remake, aprovado por Romero em todos os sentidos, ao fazer novamente os mortos perseguirem a pobre Barbara.
Por incrível que pareça, afirmo sem medo de errar que esse remake é tão bom quanto o original!! E ainda mantenho os dois com a mesma avaliação, como se um fosse a extensão do outro. Savini ousou ao fazer uma protagonista corajosa, guerreira, contrariando a garota de 68, que transmitia o medo através de seu silêncio persistente. E ainda ousou mais ainda ao elevar os efeitos especiais numa potência ainda mais realista e ao ter o dom de fazer um final completamente diferente do original e manter a qualidade da produção.
"A Noite dos Mortos-Vivos", de 1990, pode entrar tranquilamente para o hall das clássicas produções envolvendo mortos-vivos. Se perde na criatividade, já que Romero idealizou o estilo, ganha no elenco e nos efeitos especiais. Se o anterior dominava com seu clima aterrorizante e constraste, a nova versão enchia a tela de vermelho-sangue.
Mas, o que essa produção fazia no "
Cine Trash"? Ninguém sabe, mas duvido que alguém tenha reclamado de sua exibição constante, ainda que mutilada pela censura.
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É o meu filme de zumbi predileto, junto com o Madrugada dos Mortos, do Zack Snyder, também refilmando Romero.
Já o primeirão de 1968 não me é lá essas coisas, apesar de ter criado um gênero e tal.
Duete disse...
8 de junho de 2009 às 16:49