Toda a quinta temporada de "Supernatural" foi uma preparação para este episódio! Assim a expectativa de ver Lucífer e Michael se enfrentando com os corpos de Sam e Dean foi tamanha que era esperado um momento antológico da série, numa cena tensa e emocionante! Foi assim que aconteceu com outras séries como a morte de Buffy ou sua luta com a deusa Glory, a batalha na Boca do Inferno, o nascimento de várias caçadoras...Com a possibilidade de presenciar algo magnifício, uma decepção seria improvável, certo?
Infelizmente, o improvável aconteceu: o final foi correto, mas era esperado muito mais do que foi mostrado. Provavelmente, a culpa esteja no sucesso da temporada que fez com a série fosse renovada por mais um ano, fazendo inclusive produtores envolvidos se afastarem após o término desta. Fica evidente no episódio que a intenção seria continuar mesmo não havendo motivo para isso!
Com os anéis em mão, Sam e Dean rumaram para Detroit, conforme previsão de Lucífer, para um encontro com o vilão. Alimentado com sangue de muitos demônios, o que poderia dar a Sam a possibilidade remota de resistir ao Lucífer, o irmão mais novo disse o aguardado "sim" e seu corpo fora tomado pelo Mal. No entanto, no momento em que ia saltar para sua prisão, Lucífer mostrou que a missão seria bem mais difícil do que se imaginava e fechou o vórtice que Dean havia aberto.
Lucífer podia ter matado Dean, mas optou por não fazê-lo (erro fatal 1), guardou os anéis dos Cavaleiros em seu bolso (erro fatal 2), e saiu de vista. Interpretando Lucífer de forma brilhante, Jared Padalecki fez um papel ao estilo Duende Verde e sua dupla personalidade, assumindo o pobre Dean nos reflexos do espelho. Era o princípio do Apocalipse!
Enquanto acompanhamos o desespero de Dean em sua total impotência diante dos fatos, seguimos uma narração do profeta Chuck sobre a importância do carro dos irmãos em toda a série. Vemos desde sua origem, até momentos importantes da infância da dupla, quando escondiam brinquedinhos no veículo. Tais momentos meigos serão importante no cemitério, quando Sam/Lucífer estiver prestes a enfrentar Michael, no corpo de Adam. É nesse momento que veremos Bobby ter o pescoço quebrado e Castiel explodir em vários pedaços, enquanto Dean tenta implorar pela consciência do irmão!
Embora bonitinho ver Sam se sobressaindo ao lembrar dos brinquedos, tudo soa muito simples e óbvio, sem a intensidade prometida ao longo da temporada. Bobby foi trazido de volta, Castiel voltou como anjo, mas Sam parece ter sido aprisionado junto com Lucífer, o que daria um final pessimista à temporada. Dean cumpriu a promessa que fez a Sam e foi morar com Lisa, sua eterna paixão, enquanto o irmão daria o ar da graça na cena final, observando-o da rua, gerando um mistério sobre sua condição atual.
Muitas teorias na net sobre Chuck ser Deus - principalmente envolvendo seu desaparecimento depois que a história termina -, porém eu prefiro acreditar que sua função na série terminou, e, como profeta, não haveria mais necessidade de existir. Foi sentida a ausência de Crowley, um personagem que cresceu bastante nos episódios finais da temporada.
"Swan Song" não foi um final ruim para a temporada, mas bem aquém do que eu imaginava. Um final interessante teria que ser algo semelhante ao décimo episódio que trouxe duas mortes e uma batalha com Lucífer também no cemitério, com a chegada da Morte. Aquele, sim, foi um momento marcante e realmente emocionante para a série!
Agora, é aguardar pela próxima temporada, e a promessa de um retorno aos moldes da primeira! Será que há chances de fazer sucesso?
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Coloquei o link do MESTRE INFERNAUTA nos parceiros do http://baixandoaoextremo.blogspot.com/
Valeu!
B.A.E.
por às disse...
26 de abril de 2011 às 16:43