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Acabou.

Como vocês já devem saber o Boca do Inferno está sofrendo uma mudança completa, saindo da tradicional linguagem html para o banco de dados. Não é apenas uma nova apresentação visual, mas uma reestruturação em seu modo de exibição de conteúdos, atualizações e organização. O site agora será atualizado diariamente - incluindo finais de semana -, e será bem mais dinâmico, possibilitando um contato maior do infernauta ao seu conteúdo.

Uma das características já notadas é o seu formato que mistura blog com o tradicional estilo do Boca do Inferno! Todos os colaboradores poderão postar seus textos, novidades, críticas, contos...tudo em um único portal. Sabe-se que a internet atual exige páginas mais vivas, integrando textos de opinião e colunas diárias. E é para esse caminho que o site está rumando neste nono ano de existência.

Sendo assim não há mais necessidade deste espaço existir! Criado em setembro de 2008, a intenção inicial era utilizá-lo como uma espécie de diário do Mestre Infernauta, ou seja, do editor do maior site de terror da América Latina. Seriam apresentados todos os processos de atualização, assim como comentários de produções conferidas, entre outras coisas. No entanto, o excesso de funções (atualizar o site, dar aulas como professor, etc) acabou fazendo do blog um espaço esporádico. Em quase dois anos de existência foram apenas 119 postagens, o que é um absurdo tendo em vista a proposta inicial.

No novo Boca do Inferno - que oficialmente deve estar no ar nas próximas semanas -, as funções que eram de exclusividade do editor foram divididas entre os demais colaboradores; além disso, o que era postado no blog (comentários da série Supernatural, matérias sobre terror...) pode ser publicado diretamente no novo site, fazendo tudo num único espaço. Não há mais necessidade de manter um blog específico, já que o site estará assumindo essa função naturalmente.

Portanto, agradeço aos fiéis infernautas que marcaram presença neste blog, com comentários, críticas ou apenas sua prestigiada visita! Com o tempo, os textos aqui presentes (não todos, claro) serão migrados ao novo site, e o blog será excluído da internet, voltando para o lugar de onde veio (além da compreensão humana...).

Aguardem o novo site, vai valer a pena! O Inferno nunca esteve tão quente...

Abraços...

Spoilers à vista...

Toda a quinta temporada de "Supernatural" foi uma preparação para este episódio! Assim a expectativa de ver Lucífer e Michael se enfrentando com os corpos de Sam e Dean foi tamanha que era esperado um momento antológico da série, numa cena tensa e emocionante! Foi assim que aconteceu com outras séries como a morte de Buffy ou sua luta com a deusa Glory, a batalha na Boca do Inferno, o nascimento de várias caçadoras...Com a possibilidade de presenciar algo magnifício, uma decepção seria improvável, certo?

Infelizmente, o improvável aconteceu: o final foi correto, mas era esperado muito mais do que foi mostrado. Provavelmente, a culpa esteja no sucesso da temporada que fez com a série fosse renovada por mais um ano, fazendo inclusive produtores envolvidos se afastarem após o término desta. Fica evidente no episódio que a intenção seria continuar mesmo não havendo motivo para isso!
Com os anéis em mão, Sam e Dean rumaram para Detroit, conforme previsão de Lucífer, para um encontro com o vilão. Alimentado com sangue de muitos demônios, o que poderia dar a Sam a possibilidade remota de resistir ao Lucífer, o irmão mais novo disse o aguardado "sim" e seu corpo fora tomado pelo Mal. No entanto, no momento em que ia saltar para sua prisão, Lucífer mostrou que a missão seria bem mais difícil do que se imaginava e fechou o vórtice que Dean havia aberto.
Lucífer podia ter matado Dean, mas optou por não fazê-lo (erro fatal 1), guardou os anéis dos Cavaleiros em seu bolso (erro fatal 2), e saiu de vista. Interpretando Lucífer de forma brilhante, Jared Padalecki fez um papel ao estilo Duende Verde e sua dupla personalidade, assumindo o pobre Dean nos reflexos do espelho. Era o princípio do Apocalipse!
Enquanto acompanhamos o desespero de Dean em sua total impotência diante dos fatos, seguimos uma narração do profeta Chuck sobre a importância do carro dos irmãos em toda a série. Vemos desde sua origem, até momentos importantes da infância da dupla, quando escondiam brinquedinhos no veículo. Tais momentos meigos serão importante no cemitério, quando Sam/Lucífer estiver prestes a enfrentar Michael, no corpo de Adam. É nesse momento que veremos Bobby ter o pescoço quebrado e Castiel explodir em vários pedaços, enquanto Dean tenta implorar pela consciência do irmão!

Embora bonitinho ver Sam se sobressaindo ao lembrar dos brinquedos, tudo soa muito simples e óbvio, sem a intensidade prometida ao longo da temporada. Bobby foi trazido de volta, Castiel voltou como anjo, mas Sam parece ter sido aprisionado junto com Lucífer, o que daria um final pessimista à temporada. Dean cumpriu a promessa que fez a Sam e foi morar com Lisa, sua eterna paixão, enquanto o irmão daria o ar da graça na cena final, observando-o da rua, gerando um mistério sobre sua condição atual.

Muitas teorias na net sobre Chuck ser Deus - principalmente envolvendo seu desaparecimento depois que a história termina -, porém eu prefiro acreditar que sua função na série terminou, e, como profeta, não haveria mais necessidade de existir. Foi sentida a ausência de Crowley, um personagem que cresceu bastante nos episódios finais da temporada.

"Swan Song" não foi um final ruim para a temporada, mas bem aquém do que eu imaginava. Um final interessante teria que ser algo semelhante ao décimo episódio que trouxe duas mortes e uma batalha com Lucífer também no cemitério, com a chegada da Morte. Aquele, sim, foi um momento marcante e realmente emocionante para a série!

Agora, é aguardar pela próxima temporada, e a promessa de um retorno aos moldes da primeira! Será que há chances de fazer sucesso?




Spoilers necessários...

Tendo em vista todo o drama que a população sofreu no ano passado com a tal Gripe Suína, é interessante ver a Peste dizer que a doença real não é esse vírus, mas a vacina que as pessoas tomarão para se proteger. Dá medo só de pensar...assim como fica difícil entender a coragem da dupla para invadir o hospital onde o Cavaleiro está misturando suas doenças contra algumas poucas vítimas. Antes mesmo que Sam e Dean possam sucumbir a várias doenças que lhe afetam quando se aproximam do inimigo, Castiel surge como grande salvador, arrancando o dedo que contém o terceiro anel.

Parece que foi feita uma narração do episódio inteiro, mas não foi. O combate com o Cavaleiro acontece nos primeiros quinze minutos. Agora a busca é pelo quarto e mais terrível Cavaleiro, a Morte! Sua chegada à cidade, assim como sua presença sinistra, vai gerando mortes pelo caminho, o que faz com que duvidemos da capacidade de algum irmão de enfrentá-lo!

Depois de uma cena desnecessária que ocorre num galpão cercado por ceifadores, Dean encontra seu destino numa mesa de uma pizzaria, onde um dos momentos mais tensos da temporada irá se desenvolver. Para a sorte dos irmãos, a Morte pensa como Crowley e se sente incomodada pelo fim dos tempos, cedendo o anel para que Lucífer possa ser aprisionado. Também começa a ser desenvolver o plano macabro de Sam: aceitar Lucífer e depois se jogar na prisão eterna e assim acabar de vez com a Apocalipse.

Em "Two Minutes to Midnight" também tivemos um dos momentos mais emocionantes da temporada quando Bobby finalmente consegue sair de sua cadeira de rodas. Além deste, a disparada cena mais engraçada de toda a série que traz um diálogo entre Crowley e Bobby, com a testemunha dos irmãos:


Dean: Bom, então devolva-a [a alma de Bobby]
Crowlye: Eu irei devolver.
Dean: Agora!
Sam: Você o beijou, Bobby?
Dean: Sam!
Sam: Estou apenas pensando...
Bobby: NÃO!


Crowley então mostra uma foto do beijo na boca que deu em Bobby.


Bobby: Por que você tirou uma foto?
Crowley: Por que você usou a língua?


Um ótimo episódio que traz uma grande expectativa para o final da temporada!


Talvez uma luz para acabar com a ascensão de Lúcifer! Segundo Gabriel, o anel dos Cavaleiros são capazes de aprisionar o Demônio e acabar de vez com suas intenções apocalipticas. Sam e Dean já possuem dois deles - o da Guerra e o da Fome -, mas ainda restam os artefatos dos dedos da Peste e da Morte, mas onde os rapazes poderiam encontrar tais inimigos? Como prever o próximo alvo dos Cavaleiros?
A resposta está em Crowley, aquele demônio que forneceu a arma que poderia dar um fim no Mal no décimo episódio da temporada. Como não obtiveram sucesso com a ajuda dele, ficaria difícil confiar novamente, embora ele saiba como convencer os irmãos a agirem do modo como quer, até mesmo porque é claro que não quer o Apocalipse, pois está numa posição confortável brincando com os pactos que faz.
Crowley indica um tal de Brady, um importante executivo que mantém bons contantos com os Cavaleiros, alimentando-os e servindo como guia de seus atos. No entanto, o rapaz pode não querer ajudar, principamente quando souber que é algo de interesse de Sam. Ambos foram amigos na faculdade, porém Brady traiu a confiança de Sam, fazendo com que a namorada dele fosse morta pelo demônio de olhos-amarelos. Será que Sam vai saber deixar de lado as diferenças para encontrar a informação que deseja?
Trazendo de volta os temíveis Cães do Inferno, aquelas criaturas invisíveis que assustam mesmo sem aparecer, o episódio "The Devil You Know" não avança em suas revelações, o que torna-se preocupante quando se sabe que o Apocalipse está logo ali na esquina. As novidades ficam por conta do fato de anunciar que os anjos querem que Sam aceite ser o receptáculo de Lucífer, assim como Dean o de Michael; e também traz um final perturbador mostrando que Crowley tem um plano envolvendo a alma de Bobby...

Enfim, está mais para um episódio de transição para o final da temporada, mas ainda assim tem alguns bons momentos!



A imaginação dos responsáveis pela série "Supernatural" vai além da nossa compreensão! Colocar os heróis enfrentando vampiros, monstros, fantasmas e demônios já não tinham sido suficientes, então nestas últimas temporadas tivemos anjos e até o próprio Lúcifer no palco de suas histórias criativas. Se não bastasse esse "elenco" de inimigos, no décimo nono episódio da quinta temporada chegou a vez dos deuses aparecerem para debater acerca do futuro da humanidade!

Intitulado "Hammer of the Gods", o episódio traz deuses sequestrando Sam e Dean para dar um fim nessa briga que pode gerar o Apocalipse judeu-cristão. Para esses titãs não seria interessante o fim dos tempos pois acabaria com a diversão e influenciaria a sua existência, conforme deixam escapar durante o divertido debate. Nomes como Kali, Mercúrio, Odin e até Ganesh são reconhecidos entre os ilustres personagens, enquanto Gabriel/Trickster surge para apimentar a confusão, tentando salvar os irmãos de um possível sacrifício para os deuses. Aliás, a atuação de Richard Speight Jr. é sempre interessante, causando um imprevisibilidade em suas atitudes que não permitem que saibamos de que lado está. É dele o arquivo "pornô" do final do episódio que traz uma importante solução para acabar com a ira de Lúcifer.

E é exatamente o maior inimigo da série que faz com que o episódio tenha uma avaliação positiva nessa salada de deuses e anjos. O ato final, quando o personagem invade o hotel causando uma carnificina, é sensacional, ocasionando um dos momentos mais inesquecíveis da temporada! Lúcifer não está contente em ter que enfrentar um irmão, principalmente com a expressividade que seus olhos exibem quando Gabriel diz que os homens merecem ser salvos porque são capazes de perdoar.

Apesar da dica final soar meio forçada, foi um bom episódio, digno de uma temporada marcante!


O centésimo episódio da série Supernatural tinha que ter alguma coisa especial como uma revelação, uma surpresa ou até mesmo a morte de um personagem efetivo. Pois, é exatamente isso que "Point of no Return" reserva aos seus fãs: um momento brilhante da temporada que só perde em impacto para o décimo e melhor episódio do seriado.

O Anjo Zachariah acaba de perder seu "emprego" como auxiliar na escolha de Dean como receptáculo de Miguel. Assim, na primeira cena, vemos o personagem "afogando suas mágoas" num bar com um outro rapaz que também fora mandado embora recentemente. O papo divertido termina com Zachariah sendo convocado para uma última oportunidade de conseguir seus ideais divinos.

Enquanto isso, o foragido Dean é encontrado por seu irmão e Castiel, que o levam à morada de Bobby para tentar convencê-lo a desistir de aceitar seu destino. Porém, Castiel percebe que algo estranho está acontecendo e desaparece numa missão secreta: os anjos trouxeram de volta à vida uma pessoa que pode ter uma grande influência na batalha final. Trata-se de Adam, o meio-irmão dos Winchester, que havia feito uma participação no episódio "Jump the Shark" até ser devorado vivo.

Por que trazê-lo de volta à vida? Parece que os anjos estariam desistindo de Dean e tentando um "plano B", fazendo com que Adam seja o receptáculo. Castiel leva o rapaz até o quartel-general da equipe, deixando Sam e Bobby numa situação complicada: evitar que alguém ali aceite a missão de enfrentar Lúcifer.

"Point of no Return" é recheado de batalhas entre anjos e momentos tensos como a convocação de Miguel para ocupar seu receptáculo. Todo o confronto tem seu ápice naquela velha sala dos hambúrgeres, com uma bela reviravolta e um final surpreendente, tendo em vista os ideais da temporada.

Daqui em diante, os episódios serão centrados na batalha final mesmo. E a série deve proporcionar grandes momentos para aqueles que a acompanham! Vai valer a pena esperar!


Quando o episódio "99 Problems" (mais uma referência musical, desta vez para Jay Z) tem início, Sam e Dean estão fugindo de um bando de demônios por uma estrada, até serem encurralados por uma barreira em chamas. Antes que possam ser mortos (e voltem novamente, já que o episódio anterior mostrou que a morte não existe para os irmãos), eles são salvos por um grupo de caçadores que se denominam "Milícia Luterana". Trata-se de um bando de religiosos de uma pequena comunidade local que se orienta pelas mensagens positivas do Pastor David Gideon (Larry Poindexter, da série "Blade", entre outras) e sua filha Leah (Kayla Mae Maloney), que parece ser capaz de conversar com anjos e prever o paradeiro de demônios.

Depois de enfrentar algumas criaturas a serviço da garota - mas ocasionar a morte acidental de um jovem - Sam e Dean começam a desconfiar que há algo errado nos preceitos desse povo, uma teoria comprovada pela ação rápida do embriagado Castiel, que diz que a jovem é na verdade a famosa Prostituta da Babilônia (hein?), uma poderosa criatura que ilude as pessoas com falsas profecias com o propósito de causar discórdia na população.

Como matar essa tal Prostituta se ela não é um demônio comum? Castiel apresenta um cajado especial (sem malícias) e diz que só pode ser feito por uma alma pura, o que exclui Sam, Dean e até mesmo Cas (por isso, ele apareceu bêbado). O resultado surpreende a todos, menos aos que acompanham a série e imaginam como ela terminará.

Depois do episódio esquisito da semana passada, temos aqui uma história interessante, com bons momentos de ação e tensão, com o foco mais uma vez no Apocalipse centrado em pequenas cidades. Castiel rouba o show com uma participação hilária; enquanto Leah esconde em sua aparência de anjo um monstro feioso, cujo rosto só é revelado diante do espelho.

No final, ainda resta um momento emocionante, quando Dean foge para encontrar sua amada Lisa Braeden para dizer a ela que terá tomar uma atitude definitiva, mas que ela saberá qual é pelos canais de TV e rádios.

Será que Dean finalmente aceitará ceder seu corpo para o Anjo Miguel?

Mensagem Gravada no Celular de Castiel: You have reached the voice mailbox of I don't understand... why does it want my name?


Não há nada pior numa série do que a imortalidade de seus personagens. Se você assiste ao seriado, mas tem certeza de que seus protagonistas nunca vão morrer, por que você se importaria com eles? Embora o recurso da ressurreição seja bem comum (vide Buffy, Angel e até 24 Horas), o seu uso exagerado pode até estragar o andamento de uma temporada.

No caso de Supernatural, vimos Sam sendo assassinado - obrigando Dean a fazer um pacto -, depois vimos o próprio Dean sendo carregado para o Inferno, além de um episódio especial em que este morre diversas vezes, graças a uma lição de moral do Anjo Zachariah. Ainda que tenham seus exageros, os motivos eram até justificáveis dentro do contexto em que ocorreram.

No início do episódio "Dark Side of the Moon", Sam e Dean são assassinados por caçadores e transportados para o Além. Esse passeio acontece através das lembranças dos momentos vividos pelos jovens: para Dean, o Céu se resumiria a momentos com o irmão ou com a mãe; já para Sam, sempre envolvem a solidão e a independência. A memória do pai é sempre ilustrada como algo desagradável na série, embora os rapazes tenham tentado mostrar o contrário nas outras temporadas.

Por meio de encontros com alguns personagens do passado, os irmãos fogem do temível Zacariah pelos ambientes sinistros, enquanto tentam encontrar um Anjo no Jardim, que seria apto a indicar o paradeiro de Deus. Embora a viagem beire a psicodelia, deixa a desejar essas realidades paralelas que dão ao espectador uma sensação de perda de tempo.

E a ideia de mantê-los como imortais - ainda questiono o porquê da obrigação de manter Sam vivo, se este é o receptáculo de Lúcifer - transmitiu uma sensação de que os irmãos não precisam mais temer o perigo já que sempre serão salvos.

Mesmo com a mensagem pessimista do final do episódio, "Dark Side of the Moon" nada mais é do que uma viagem em círculos. Vale a pena, mas não leva a lugar algum.


Quando Louis Creed resolveu enterrar seu filho num cemitério indígena com a esperança de vê-lo vivo novamente, a tendência é considerarmos esse ato insano e absurdo....porém, é facilmente compreendido quando perdemos alguém que realmente amamos. A simples possibilidade de rever essa pessoa querida seria capaz de fazer qualquer um buscar uma pata de macaco para a realização do mórbido desejo.

Dia 10 de abril de 2010, partiu para uma nova vida José Roberto Milici - mais do que um superpai, um grande professor, desenhista, jornalista, escritor, poeta....São tantas as boas recordações que tenho dele que me faltam palavras - não lágrimas - para expressar o que sinto.

Lembro do meu pai me levando correndo ao hospital com minha mão esquerda ensanguentada depois que perdi um pedaço do meu dedo na porta de casa, quando eu apenas um toquinho e queria que meu irmão não fosse à aula. Esse mesmo pai tiraria uma lasca de metal do meu peito, naquele dia que quebrávamos o quintal de nossa nova morada.

Ele também foi o responsável pela exibição do filme "Drácula", de 1979, na parede da casa da minha avó, fazendo com que eu me tornasse um fã de filmes de terror. Cresci admirando seu fascínio pela série "Além da Imaginação" e escritores como H.G.Wells, além de outras clássicas produções do gênero fantástico. Foram muitas as conversas sobre "De Volta para o Futuro", na saída do cinema, e a empolgação quanto à estreia de "Indianas Jones e a Última Cruzada".

Na Teodoro Sampaio, o senhor Miliumas comprou minha bateria oficial, incentivando minha falta de talento com os ritmos. E ainda seria capaz de filmar e estar presente nas minhas apresentações nas quermesses e eventos. Aliás, foi uma poesia dele, "Primavera", que deu vida à minha primeira banda: "Merlin".

Graças a ele que comecei a trabalhar na Brinquedo Estrelas, acordando cedo e partindo todas as manhãs para Guarulhos. Imagino quantas vezes ele teve que justificar meus erros na empresa, evitando uma demissão precoce. Perdi muitos passeios para o trabalhando cochilando no carro, enquanto eu podia ter conversado mais, aprendido mais...

Tentei segui-lo de todas as maneiras, mas nunca com o mesmo talento: fiz três anos de curso de desenho na Poliarte, chegando até a pintar quadros; estudei Letras e me tornei professor, buscando na curiosidade e simplicidade as metas de minhas aulas; escrevi poesias, contos, letras de músicas...mas, não adiantava. Ele foi o embatível Miliumas, sempre surpreendendo seus filhos com novidades: virou ator e roteirista, tendo a amizade de personalidades como a escritora de novelas Glória Perez, entre outras.

O Zé, como ele era conhecido, deixou de conhecer a Grécia, apesar de sabe-la mais do que qualquer pessoa, em prol dos estudos dos filhos. Quantas vezes deixou de fazer algo para nos buscar nas festas, nos trabalhos e eventos; para me ensinar as declinações do Latim ou a verter longos diálogos para o inglês; para desenhar histórias em quadrinhos divertidas...

Meu pai era aquele sujeito capaz de bater boca com vizinhos e rapazes agressivos da Vila Carioca para me defender. Ou talvez aquele que nem sequer levantou a mão para mim em qualquer época da minha vida, mesmo quando bati seu carro ou tive problemas na escola. Sofri quando repeti de ano pois ele simplesmente optou pelo silêncio ao invés de me dar bronca.

São muitas as recordações desse superherói, desse superpai...

Após 60 anos de brilho neste planeta, Deus optou por levar embora a minha estrela. Mas, sei que ela estará sempre iluminando o céu e cuidando de mim para que eu faça as melhores escolhas.

Por enquanto, fica o meu muito obrigado por tudo o que você fez por mim...

Papai, tenho muito orgulho de ser seu filho!

Te amo para sempre...


Dean: Ótimo! Outro Cavaleiro! Deve ser quinta-Feira!

Aquele sensacional filme de 1982 chamado "Cliente Morto Não Paga" (Dead Men Don´t Wear Plaid), de Carl Reiner, estrelado por Steven Martin, foi homenageado através título do episódio 15, que marca o retorno da série "Supernatural", após um longo hiato. Aliás, é lugar-comum da série homenagear nomes de filmes, álbuns e músicas famosas em seus títulos, ainda que um enredo não tenha relação alguma com a obra original.

Ignorando por completo os acontecimentos anteriores, onde Sam estava tentando se recuperar de mais uma crise de abstinência, o episódio trata de um assunto até então injustamente ignorado pelos realizadores da série: zumbis! Aquelas criaturas fantásticas - que Romero deu-lhes a capacidade de se alimentar de carne humana - precisavam aparecer na série, ainda que seja de uma forma, digamos, "Fido" de ser.

Na cidade natal do caçador Bobby Singer, os mortos estão saindo de seus túmulos para rever seus parentes. Após a morte de um morador causada por um homem já falecido há anos, Sam e Dean resolvem fazer uma visita ao local para tentar sanar o problema. No entanto, os cidadãos não querem que seja feito nada, pois seus familiares retornaram amigavelmente para seus respectivos lares, embora mantenham uma aparência de morto (pele acinzentada, olheiras profundas... Bruno Mattei fazendo escola..). Entre os mortos-vivos está Karen, a esposa de Bobby, que ele mesmo a matou depois que fora possuída por um demônio há anos. Curiosamente, ela havia sido cremada...como poderia ter saído de seu túmulo? Aqui entra também uma questão moral já tratada no episódio "Bloodlust", envolvendo os vampiros vegetarianos! Só por serem criaturas sobrenaturais, eles precisam ser eliminados?

A alegria em rever seus falecidos tem prazo de validade! Depois de um tempo, os mortos passarão a sentir uma fome sem controle e farão de tudo para comer a carne dos vivos. E isso inclue, é claro, Bobby! Algumas boas cenas serão reservadas para os ataques como o da velha senhora que pede a aproximação de Sam para um momento escatológico.

Uma vez eu questionei os efeitos do Apocalipse em cidades pequenas e desconhecidas. Aqui, a Morte (mais uma vez o Terceiro Cavaleiro) tem uma explicação meio fraquinha para seus atos: matar o inválido Bobby! Só isso? Precisava ressuscitar os mortos para matar uma única pessoa?

Zumbi Clay: Não acredito que você vai atirar em mim!
Dean: Você é um zumbi!
Zumbi Clay: Eu sou um contribuinte!

Jim Beaver faz um trabalho excelente na pele de Bobby! Desde que ficou cadeirante, é evidente seu sofrimento sem fim! Ele ainda guarda em sua memória a morte de sua esposa, fato que sempre a série traz a tona aproveitando toda a expressividade do ator. Em "Dead Men Don´t Wear Plaid", ele precisa novamente passar pelo dilema de ter que matar o amor de sua vida antes que ela se transforme numa assassina irracional. O drama do personagem é sempre tratado de forma sutil, entre diálogos divertidos de Dean e situações engraçadas.

Ainda que não traga novidades para a temporada e tenha alguns furos no roteiro (como o já citdao motivo mor da volta dos mortos), o episódio é divertido, homenageia os zumbis e traz algumas boas cenas sangrentas. E é sempre bom rever os irmãos em ação...



Dean: Você deu a você mesmo um apelido? Você não pode fazer isso!
Digger: Quem morreu e te nomeou rainha?


Essa é a pergunta que mais tive que responder desde que passei a assumir minha preferência pelo gênero terror! Assombrações, criaturas grotescas, atores canastrões em início de carreira, violência gratuita, sangue e vísceras...estes são os ingredientes das produções do estilo, que são a base do site Boca do Inferno e que atraem milhares de infernautas em suas visitas diárias. Mas, a resposta à questão do título seria então o gosto pelo esquisito, pelo diferente, pela vontade de ver o trágico, o mal...?

À primeira vista, somos vistos como pessoas ruins, de sangue frio, do tipo que se diverte com a desgraça alheia, ri em velório e gosta de ver cadáveres e acidentes. É claro que o mundo é cheio de pessoas perturbadas, de índole duvidosa e agressivas, porém o gênero não pode ser culpado pela maldade humana; ele é apenas o retrato de uma cultura como qualquer outra, no caso, a do gosto pelo fantástico, sombrio, sobrenatural.
Quem curte terror deve ser interpretado do mesmo modo como aquele que gosta de uma comédia, um drama, um policial, um faroeste. Se você prefere filmes de guerra ou aventura, é possível que a adrenalina seja o fio condutor do seu gosto - algo similar ao que acontece com quem gosta de terror. Produções descontraídas ou extremamente melosas, musicais e cenas dramáticas provavelmente não fazem parte do seu cardápio quando você se prepara diante da TV para ver um filme. Não quer dizer que você não possa optar por produções em outros estilos, mas a preferência é evitar ao máximo dormir durante a sessão.
Gostar de terror é querer experimentar constantemente a sensação de estar numa montanha-russa de um parque qualquer. Enquanto se aproxima a sua vez de entrar no carrinho, você se arrepia, sente um frio na barriga - que é intensificado quando ele começa a subir lentamente para a parte mais alta e você passa a ver todo o parque e as pessoas como formiguinhas. Você sente medo durante todo o trajeto até o término, quando a sensação de "estar em segurança" preenche o seu peito numa gostosa sensação de alívio. Apesar do "sofrimento", há uma vontade extrema de repetir a experiência num ritmo ainda mais elevado.
Você não é uma pessoa ruim porque gosta dessa adrenalina, desse gosto pelo desconhecido. Na verdade, o caráter não pode ser determinado pelo seu gosto musical, roupas, modo como penteia o cabelo, comidas, tipo de esporte ou cor favorita. Especialistas ainda estão em busca de uma resposta para a origem do mal da humanidade, mas sou daqueles que acreditam que a base do caráter depende de três fatores essenciais ao homem: família, educação e religião.
Muitos se espantantariam se soubessem que apesar de gostar de filmes de terror dos mais esquisitos que possam existir tenho pavor de sangue e cadáveres "reais" - nem gosto de velórios e cemitérios! Também sou contra a guerra, violência e até mesmo palavrões - uma postura considerada por muitos como contrária ao estilo que sigo! Estranho, não?
E vocês, por que gostam de filmes de terror?


Também faço parte daquele grupo de cavalheiros que acredita que as mulheres merecem muito mais do que um único dia ao ano para homenageá-las. Não é facil aguentar as nossas manias masculinas, nossos vícios, gostos peculiares e, até mesmo, em alguns casos, a nossa ingratidão. A situação torna-se pior ainda mais quando se trata de mulheres de fãs de filmes de terror!

Quem é viciado em filmes de terror, mas a companheira não compartilha do mesmo gosto, tem a árdua missão de fazer com que essas meninas tenham a disposição de assistir às produções mais bizarras do gênero. Muitas vezes aquela comédia romântica que poderia despertar o libido do relacionamento é trocada pelo som agonizante de uma motosserra, dos gritos desesperados de uma vítima, pelo sangue em profusão invadindo a tela, escorrendo pela TV.

Sim, as mulheres merecem o céu...mas seus companheiros insistem em mostrar o inferno! Para essas guerreiras apaixonadas, este post tem o objetivo de listar a presença feminina nos filmes de terror diversos. Assim, segue uma pequena lista para homenageá-las e ao mesmo tempo servir de inspiração para os seus companheiros na busca de uma boa produção do gênero.

JENNIFER

Não é por acaso que o filme "A Vingança de Jennifer" também tem o título "Day of the Woman". Nele a protagonista é estuprada, agredida, humilhada...mas tem o seu dia de vingança! Ao grande estilo que ela merece, acompanhamos com prazer a morte violenta dos homens que um dia a fizeram sofrer. Além de conter uma ótima mensagem para esses covardes agressores, o filme de Meir Zarchi é um manual de apoio as mulheres que vivem sendo ameaçadas por indivíduos inferiores...O gênero também apresentou outras "Jennifer" aterrorizantes, como aquela que só tem um "ene", dirigida por Dario Argento em "Mestres do Terror", que se alimentava dos homens que tentavam fazer uso de seu corpo; isso sem contar a "Garota Infernal", protagonizada pela bela Megan Fox, que parece ter sido inspirada em "Tamara", de 2005.

IRENA


Clássica produção de Paul Schrader, de 1982, "A Marca da Pantera" traz a belíssima Nastassia Kinski - como veio ao mundo - transformando-se lentamente numa criatura violenta, depois que descobre o amor. Com uma linda fotografia, principalmente nas cenas iniciais e finais, o filme é um remake de um clássico, mas bem superior como ótima fantasia gótica, que explora a beleza feminina em comparação à da pantera, um dos mais incríveis e velozes felinos. A mulher aqui não é indefesa, incapaz de se defender, pois esconde um lado agressivo e charmoso na metáfora de um animal selvagem. Além de Irena, destacamos no gênero a trilogia com Brigitte e Ginger, que se envolvem na velha maldição das criaturas que amam a Lua Cheia - duas irmãs que atravessam os séculos encarando o mal enquanto deixam a puberdade.

SANTANICO PANDEMONIUM


"Um Drink no Inferno" está na minha lista dos melhores filmes de vampiros já lançados no gênero. Contando com um elenco sensacional, incluindo o próprio Quentin Tarantino, com um assassino estuprador, esta produção de 1996 traz uma das cenas mais sensacionais do cinema moderno, quando a atriz Salma Hayek faz uma dança sensual no bar Titty Twister para os convidados, com uma cobra sobre seu pescoço numa trilha literalmente de matar...ainda hoje essa cena me causa arrepios, pois expõe toda a sensualidade da atriz e da personagem, uma rainha dos vampiros! A "Santanico Pandemonium" que inspirou Tarantino e Robert Rodriguez está no filme homônimo de Gilberto Martinez Solares, de 1973, com a freira Maria causando horrores em seu convento, enquanto é literamente possuída pelo mal.

CARMILLA


Quem pensa que somente o Drácula é um vampiro sedutor vai mudar de ideia quando conhecer Carmilla, da trilogia de Karnstein, produções da Hammer com o astro Peter Cushing. Com seus vários nomes (Micarlla, Marcilla) e interpretações diversas (Ingrid Pitt, em "The Vampire Lovers"; Yutte Stensgaard, em "Lust for a Vampire"; Katya Wyeth, em "Twins of Evil"), a condessa é uma linda mulher, cujo charme é usado para seduzir homens e mulheres, seja para se alimentar ou transformá-los em amantes. Toda a trilogia é intensificada pelo clima gótico da sensacional produtora inglesa, com seus tons vibrantes, ambientes singulares e uma ingenuidade própria. Carmilla foi inspirada na real e poderosa Condessa Elizabeth Bathory, que viveu na Hungria entre os anos 1560 e 1614, alimentando-se de sangue para permanecer jovem! Esta também esteve em muitas produções do gênero, sempre como uma personagem misteriosa, quieta e violenta!

BUFFY SUMMERS


Personagem criada por Joss Whedon, inspirada nas fortes personagens das séries de TV das décadas de 70 e 80 como "As Panteras", Buffy era uma adolescente comum, com seus medos e paqueras, até ser encontrada por um sentinela que revelou seu destino como "A Escolhida". Ela deveria passar o resto de sua vida com uma dupla identidade: estudando no Ensino Médio e enfrentando criaturas da noite. Surgiu num filme adolescente de 1992 e transformou-se no maior sucesso do gênero quando virou uma série de TV, interpretada pela atriz Sarah Michelle Gellar. Buffy veio para resgatar o poder feminino, deixando de lado o sexo frágil das mulheres, para apresentar personagens guerreiras, e femininas! Depois dela, teríamos diversos seriados e filmes com personagens assim...

Não posso deixar de citar outras grandes mulheres que tornaram o gênero ainda mais elegante! As survivor girls, aquelas garotas que sempre sobram nos slashers, principalmente do fim dos anos 70 e 80; as várias faces de Emanuelle, que esteve na prisão, enfrentou canibais..; a apresentadora Elvira, que inspirou duas produções e os sonhos de jovens fãs de horror; as Scream Girls, reconhecidas pelos seus trabalhos em clássicos do estilo; as personagens de games de horror como a Alice de Resident Evil; a Selena, de "Anjos da Noite"...etc.

Mas, fica para um segundo post!!

Violet Devereaux bem que alertou Caroline Ellis sobre os espelhos em "A Chave Mestra": neles você consegue ver mais do que gostaria! Mesmo com o aviso, nas produções de horror são comuns as cenas com espelhos e seus reflexos assustadores. Pentear os cabelos, escovar os dentes ou simplesmente dar um trato nas madeixas já deixaram de ser atividades simples depois que os filmes de terror mostraram que há mais coisas nas imagens refletidas do que simplesmente a sua aparência depois da ressaca de Carnaval.

Ele pode simplesmente estar naqueles armários de banheiro em que as pessoas guardam as escovas e lâmina de barbear, em que, no ato do fechamento da porta, revela o assassino ou fantasma que está atrás de você (como aquela bizarrice no estilo "A Vila", que apareceu para Katherine Thorn em "A Profecia", de 2006), ou apenas são acompanhados de um som mais forte para sugerir o que poderia estar ali. Talvez até uma passagem para uma realidade alternativa, como a que foi Roger Cobb em busca de seu filho desaparecido, ou aquela mágica evidente na série "Perdidos no Espaço".

Pode ser também daqueles maiores, de lugares sofisticados como o Overlook Hotel, onde, em 1980, Jack Torrence abraçou uma bela mulher até o espelho revelar sua aparência caquética. Nestes maiores, muitas vezes são comuns uma leve distorção da imagem, fazendo seu rosto revelar um lado ruim ou um outro lado, como Ash viu em "Evil Dead 2", a pequena Carol Anne também, em "Poltergeist 3", ou o espelho amaldiçoado de "Amityville 7" - sem deixar de citar a versão maléfica de Ben Carson e outras vítimas de "Espelhos do Medo".

Os espelhos também servem como meio de comunicação. Você pode chamar Candyman, mencionando seu nome repetidas vezes; deixar uma mensagem invertida como "redrum"; um recadinho como "eu sei" (ou "eu ainda sei", dependendo da continuação), "olhe o que você fez" (Amigo Oculto), "Não está Sozinha" (Na Companhia do Medo) e até "você sabe", assombrando Claire Spencer em "Revelação". Eles também podem revelar um grande mistério como a localização dos corpos de "Banho de Sangue", o vulto de Michael Myers ou Samara Morgan, ou uma simples queda de orelha, em "A Mosca". Apesar de que também tenha sido doloroso ver Tom Witzky arrancar seu dente em "Ecos do Além"...

Talvez por serem assustadores, os vampiros tenham decidido não refletir neles, e é exatamente na ausência de seus reflexos que o terror acontece. Na "Dança dos Vampiros", o pior que poderia acontecer é a sua presença nele ou o simples fato de você notar que está dançando sozinha como na balada de "A Hora do Espanto" - aliás, é o espelho que mostra ao vampiro Jerry Dandrige que os visitantes sabem mais do que sugerem.

Há os dois lados: aqueles que adoram seus reflexos como a cruel Elisabeth Bathory e A Rainha do Espelho, dos "Irmãos Grimm"; ou odeiam e não se importam em acumular anos de azar como Jason Voorhees e Michael Myers nas oitavas partes de "Sexta-Feira 13" e "Halloween". De todo modo, os espelhos sempre estarão lá para aterrorizar e refletir um mal escondido, basta você olhar com mais atenção a eles, sem se preocupar com apenas sua imagem.

Abaixo você confere um interessante vídeo postado no "youtube", editado pelo site "Fourfour", com 33 cenas de filmes de terror e seus espelhos assustadores. Divirta-se tentando descobrir os filmes, depois visite o site e confira se você tem bons reflexos.




Algo ruim chegou à cidade. Um casal morre tragicamente - um se alimentando do outro -; depois ocorre o suicídio duplo de namorados numa empresa...um trabalho intrigante para os Detetives Cliff e Marley, que, logo, entram em contato com Castiel quando observam que nos corações encontrados há símbolos enoquianos (escritas de anjos). A primeira pista indica que o Cupido - um querubim que une casais - pode estar agindo errado. Na presença de um deles - um gordinho pelado (você esperava o quê?) e extremamente emotivo -, a possibilidade é deixada de lado. Novas vítimas surgem, como o homem que se suicidou depois de ultrapassar os limites que o seu anel estomacal permitia, enchendo a pança de bolo, ao passo que Castiel demonstra uma fome exacerbada por fast food.

Sim, trata-se de mais um Cavaleiro que chegou à cidade: Fome! Na aparência de um idoso numa cadeira de rodas, cercado por demônios, Fome é retratada de forma interessante pela série Supernatural, já que ela causa um apetite assustador nos cidadãos com a intenção de se alimentar das almas daqueles que não estão resistindo aos seus impulsos. Mas, não trata-se apenas de fome por comida, mas drogas, sexo, vícios, jogos, tudo aquilo que leva uma pessoa ao seu limite.

E o roteiro inteligente vai além, quando a Fome desperta em Sam a velha vontade de se alimentar de sangue de demônio - algo que a Guerra já havia tentado sem êxito. E também é brilhante o posicionamento do Cavaleiro num restaurante onde lê-se a mensagem "tudo o que você quiser comer", algo assim.

Além de todas essas ideias bem trabalhadas, há a descoberta de que algo está diferente em Dean, depois da conversa que teve com Miguel no episódio anterior. Segundo a Fome, ele está "morto por dentro", "vazio", como se já tivesse perdido a alma, desistido de lutar, aceitado seu destino. Isso leva o rapaz há uma cena final chocante, que talvez o aproxime da busca maior da temporada: Deus!

"My Bloody Valentine" superou todas as expectativas! É para ver e refletir a respeito!


No terceiro episódio da quarta temporada, "In the Beginning", Castiel mandou Dean para 1973 para ajudar seus pais a não terem problemas com o demônio dos olhos amarelos. Bom, na verdade, o anjo apenas havia pedido para que ele parasse alguém - já que naquela época Castiel adorava usar metáforas e explicar pouco, um fato que foi mudando com o decorrer dos episódios.
Já no décimo terceiro da quinta temporada, temos um retorno ao passado. Lembra daquela garota que descobriu que era um anjo na temporada anterior, a tal Anna? Ela aparece nos sonhos de Dean e quer marcar um encontro, mas Castiel vai ao local pois sabe que a garota saiu de sua prisão celestial para cumprir a missão de matar Sam. Ora, se Sam pode vir a ser o corpo de Lúcifer, era só matá-lo que o problema seria resolvido, certo? Por que Castiel não pensou nisso antes, se ele já foi capaz de quase matar um garoto para evitar que ele se torne aliado do mal há alguns episódios...?

No entanto, o anjo acaba fazendo uma revelação pouco nobre para seus atos de guerreiro: Sam não pode morrer, pois ele é seu amigo. Soa bonito, mas artificial pelos propósitos de uma luta maior, não é? E é interessante também mostrar um episódio exatamente contrário ao anterior: em "Swap Meat", os demônios queriam matar Dean; aqui, os anjos querem matar Sam.
 
Anna (Julie McNiven) então volta ao passado para matar os pais dos irmãos e, assim, evitaria o nascimento de Sam. Castiel envia os dois para o ano de 1978, quando Mary Winchester (interpretada novamente pela talentosa Amy Gumenick) iria ficar grávida de Dean para assassinar o casal e evitar a guerra no futuro. Qualquer semelhança com "Exterminador do Futuro" é mera coincidência...

Novamente, Mary é uma espécie de Buffy, enfrentando o mal às escondidas, enquanto John segue sua vida comum como um homem apaixonado. Sam e Dean aparecem, ocorrem aquelas típicas descrenças e mentiras, até que ambos revelam para Mary que são filhos dela, que ela irá morrer alguns anos depois, sobre a existência de anjos e tudo mais. Enquanto Anna prepara suas armas para matá-los, surge o anjo Miguel e até o falecido Uriel, para complicar ainda mais a aventura dos rapazes, e apontar o inevitável: eles terão mesmo que dizer "sim", o confronto não poderá ser evitado!

"The Song Remains the Same" é um ótimo episódio, o melhor da segunda metade da temporada. Divertido, emocionante e cheio de boas revelações - um prato cheio para os fãs de "Supernatural"!


Diferente das primeiras temporadas, quando os irmãos aparentavam ser indestrutíveis, nota-se nos episódios recentes que muitos problemas que acontecem estão além da capacidade de Sam e Dean de enfrentá-los. Pior ainda se percebe, quando o mal se revela como um grupo de adolescentes com mania de bruxaria, capazes de causar uma bela dor de cabeça nos heróis.
"Swap Meat" começa com um inseguro "Sam" num bar comprando uma bebida, enquanto é flertado por uma mulher. Ao contrário de seu comportamento mais sério e reservado, ele aceita o convite de sair com a moça, quando a imagem do espelho surpreende ao mostrar que, na verdade, aquele não é Sam, mas um adolescente comum. O tempo retorna 36 horas para que o público entenda como tudo aquilo aconteceu: depois de uma breve refeição num restaurante, Sam é sequestrado pelo atendente do recinto e acorda com outro corpo. Enquanto o verdadeiro Sam surge como um gênio numa família tradicional, o falso "Sam" - chamado Gary - está com Dean na busca de um espírito que está assombrando a casa de conhecidos.

Com o decorrer das ações, Sam descobre que Gary é um jovem que entende de magia negra e que, juntamente com outros dois, fez um acordo com um demônio, prometendo matar Dean em troca de conseguir uma recompensa. Obviamente que se trata de um demônio querendo evitar que Dean seja o receptáculo de Miguel na luta contra Lúcifer, mas os garotos não imaginam em qual enrascada estão se metendo.

Como o filme "Sexta-Feira Muito Louca" (e muitos outros), várias ideias são aproveitadas de situações cotidianas, como o fato do novo Sam gostar de música no carro, enquanto o novo Gary encontra dificuldades para se adaptar as tradições da família, não podendo comer alimentos com glúten. Os três novos atores mandam bem em suas interpretações, com destaque para Sarah Drew como Nora. Notem o quanto ela muda sua atuação quando se torna possuída pelo demônio.

Por outro lado, o episódio contém um momento ousado e falho quando, após a morte de um dos adolescentes, os demais personagens parecem nem se abalar pelo final trágico.
Um bom episódio! Mas, espera-se que os próximos não se afastem muito do tema central, para não cansar o telespectador que aguarda novidades sobre os anjos e demônios da série.


Depois do excelente décimo episódio - "Abandon All Hope" -, seria difícil a temporada manter o foco no tema central, tendo ainda muito pela frente. No entanto, os fãs se perguntavam: após os acontecimentos trágicos do episódio anterior, como os irmãos voltarão à rotina, sem a menor esperança de vencer a batalha final? Seria uma loucura dos responsáveis uma mudança tão radical na condução da temporada?

Sendo assim, o episódio "Sam, Interrupted" trata exatamente disso: a loucura. Um antigo amigo de Sam e Dean, o caçador Martin, está internado num hospital psiquiátrico. Louco ou não, ele convoca os irmãos para um combate contra um mal poderoso que anda se alimentando das mentes dos internos, matando-os e fazendo parecer suicídio.
O primeiro passo é conseguir duas vagas na instituição, mas torna-se uma missão fácil quando os irmãos resolvem contar para o diretor a verdade de suas aventuras inacreditáveis. Uma vez dentro, enquanto tentam descobrir qual é o vilão, Sam e Dean acabam descobrindo que ele é muito mais esperto do que imaginavam com seu dom de despertar a loucura em suas vítimas - o que, obviamente, acabará acontecendo com os heróis - ao passo que consegue disfarçar sua identidade, gerando vários possiveis suspeitos.

Assim, Sam e Dean se tornam vítimas do mal e são obrigados a confrontar suas próprias ilusões, seu próprio inconsciente: um inimigo extremamente perigoso e poderoso, já que revela verdades escondidas. Nessa aventura, Sam descobre que esconde uma raiva incontrolável, e que isso pode ser uma ferramenta útil para Lúcifer conseguir o seu "sim".

Divertido e insano, light e descartável, bem distante de figurar entre os melhores da temporada. Mas, ainda vale uma conferida!


Previsto para estrear nos cinemas brasileiros em 9 de abril de 2010, "Caso 39" conta a história da assistente social Emily Jenkins (Renée Zellweger), que, durante um trabalho de rotina, faz uma visita à casa da família Sullivan, e começa a desconfiar que a pequena Lilith sofre de maus tratos e precisa de sua ajuda. Contando com o apoio do Detetive Mike (Ian McShane), Emily consegue evitar que a menina fosse queimada viva pelos seus pais, e ainda ganha a sua guarda provisória. No entanto, fatos estranhos dão indício que a pequena pode não ser tão inocente assim...

Trata-se de uma uma boa história de terror do gênero "criança do mal" - uma tendência atual e que está no mote de diversos filmes: "A Órfã", o remake de "A Profecia", "Corrente do Mal", "666 - O Filho do Mal", "The Children"...

Então, por que o título deste post? Bom, quem acompanha o Boca do Inferno sabe que "Caso 39" era para ter sido lançado em 2006, mas foi adiado para 2007, 2008 até ter seu lançamento oficial em 2009. Durante uns testes de exibição, o longa teve muitas críticas negativas, obrigando várias mudanças no roteiro, refilmagem de cenas, novas edições e tudo mais. Diferente da pré-sequência de "O Exorcista", aqui não precisou trocar de diretor, mas praticamente foram filmados dois filmes diferentes. Uma versão em 2006; uma versão em 2008.

No entanto, o trailer exibido nos cinemas brasileiros (e nos demais países) contém cenas da primeira versão, quando a história era praticamente outra. Assim, muitos irão se enganar com o que esperarão do filme, até mesmo porque o trailer tem cenas e diálogos fundamentais que não estão na versão que foi lançada nos cinemas lá fora e nem estarão aqui. Inclusive, o trailer traz a morte de um personagem DUAS VEZES - mas, você só saberá disso quando assistir ao filme.

A "Paramount" assume essa diferença absurda entre trailer e filme, alegando que entre o processo de edição do teaser até o lançamento nos cinemas acontecem muitas mudanças no produto final. No entanto, diz que a outra versão não será lançada em DVD, nem estará entre os extras - o que é uma pena.

Se você ainda não viu o filme, aconselho a não ler os próximos parágrafos pois trará alguns detalhes dessas diferenças.

OS CASOS 39

O trailer apresentado nos cinemas brasileiros e internacionais traz um começo fiel ao filme, mostrando o desespero de Emily em tentar salvar a menina e conseguir a guarda provisória. A situação muda a partir dos 50 segundos, quando vemos a jovem Lilith dizer que "consegue ouvi-los". Depois a nova mudança surge no minuto 1:37, quando algo parece sair do armário de Emily.

Segundos depois, em 1:41, temos uma cena que não está no filme, onde vemos um sem-teto mudando o rosto para uma criatura, seguida por outra onde Emily é puxada para dentro de sua cama. O encontro do Detetive Mike com os cães em seu carro encerra sua participação no filme oficial, já que ao tentar matá-los ele acaba atingindo a própria cabeça com um tiro. Porém, esse mesmo detetive aparece caindo do prédio aos 2 minutos do trailer.

"Eles vão me pegar", "Não vão parar nunca", diz Lilith no trailer, mas não no filme. Emily abraçando a pequena assustada e pedindo para algo ir embora - "Deixem-na em paz" - não temos também no produto final. E nem nos segundos finais, quando Emily tapa a boca de uma Lilith medrosa, enquanto a porta é aberta violentamente...

O que podemos concluir dessas alterações é que no filme que seria lançado em 2006, Lilith era uma menina inocente e que algo tenta "arrastá-la para o inferno". Até mesmo a mãe da garota chega a dizer que quando ela nasceu algo veio com ela. Contudo, o filme que você verá nos cinemas é totalmente diferente: Lilith é um demônio, faz coisas ruins, gera a morte das pessoas.

Por que houve a mudança? É difícil dizer sem um anúncio oficial. Em fóruns espalhados pela internet, há aqueles que acreditam que mudaram porque perceberam que um filme com o impacto de uma criança assassina poderia sair nos cinemas, sem problemas, vide o sucesso de "A Órfã". Há aqueles que suspeitam que o produto final estava aquém mesmo do desejado e precisava haver uma presença física no filme.

No fim das contas, "Caso 39" é um bom filme, sim, mas peca pela originalidade. Provavelmente, a outra versão poderia não ter apelo popular, porém conseguiria destaque por contar uma história um pouco diferente. Apesar de que já tivemos algo assim com "A Filha da Luz"...




















Essa notícia é velha, mas vale registrar as imagens. Quem foi ao The Aquariu, em Londres, deve ter visto a bizarra exposição “The plausible impossibility of death in the mind of cartoon characters”, de jCauty & SON, que traz os personagens conhecidos do cartoon sem a chance de voltar depois um dos inúmeros atentados que sofrem em seus desenhos.


Segundo Becky, a ladra Bela mentiu quando disse que entregou a Colt para Lilith; na verdade, a arma foi dada a um demônio de nome Crowley. Com a ajuda de Castiel – que encontra o demônio durante um pacto selado com um beijo homossexual (!!!) -, Ellen e sua filha Jo, Sam e Dean encontram o demônio em sua mansão e este entrega o artefato sem questionar, já que é interesse também de alguns demônios que Lúcifer seja morto. Esse é o ponto de partida do episódio 10 da temporada, "Abandon All Hope", sem dúvida alguma um dos melhores da série.

Além de entregar a arma, o demônio ainda indica o paradeiro de Lúcifer, uma cidade que sofre de acontecimentos apocalípticos, e que será o local onde o Mal maior pretende trazer de volta à terra o Anjo da Morte, o segundo Cavaleiro do Apocalipse. Assim, a equipe do Bem vai ao local e encontra bizarrices como uma multidão de ceifeiros, que geralmente aparece em grande número quando alguma catástrofe está prestes a ocorrer, a demônio Meg, Cães do Inferno e o próprio Anjo Caído.

Se não bastasse toda a tensão em torno da luta contra o Mal, o episódio – que faz jus ao título – traz uma atitude ousada dos realizadores em eliminar personagens conhecidos, dando tons extremamente dramáticos e pessimistas à temporada, destoando dos acontecimentos divertidos mostrados até então. Embora aqui caiba uma observação: a ideia de fazer alguém segurar o botão que aciona uma bomba, em um último ato de heroísmo, já é um clichê manjado dos filmes e seriados. Mas, ainda funciona...

O clima sombrio dos olhares tristes dos ceifeiros, a presença mortal dos Cães do Inferno e o Ritual realizado no ato final trouxeram novamente a atmosfera de terror da série. Já havia acontecidos outros momentos assim nesta temporada: a possessão de Lúcifer, as crianças maléficas...Com o décimo episódio, dando início a uma pausa de algumas semanas, a série se encerra com um gancho melancólico que deve deixar os fãs de coração apertado imaginando o que virá no final desta temporada.
Como derrotar um ser tão poderoso quanto o próprio Lúcifer? Por que ele não matou Dean se este pode vir a ser o receptáculo de Miguel?


Sam e Dean chegam desesperado ao hotel Pineview, atendendo um provável chamado de Carver Edlund, o profeta e criador dos livros da série "Supernatural". Mas, descobrem que foram convocados, na verdade, por Becky, a superfã da série e apaixonada por Sam, para uma convenção de fãs dos livros. Assim, temos um episódio metalingüístico em que os irmãos terão que enfrentar fantasmas assustadores e encarar os "nerds" fãs de suas aventuras.

"The Real Ghostbusters" pode ser considerado um dos momentos mais divertidos da temporada (e até da série), com Sam e Dean encontrando diversas pessoas vestidas como eles e homenageando os heróis e vilões que já passaram por "Supernatural". Não dá para não rir do nerd que usa lentes amarelas, ou daquele que usa uma fantasia de palhaço, ou do homem do gancho.

É divertido ver a série tirando sarro dela mesma, quando iniciam um RPG, com diversos Sam e Dean, com suas vozes roucas e diálogos conhecidos do seriado, mostrando a identidade de detetive (com sobrenomes de artistas como Lennon e Mcartney) e investigando pelos cômodos do hotel o mistério de uma assombração local. O tom gay do seriado e a brincadeira com os nerds (por não gostarem de mulher) são outros momentos impagáveis da produção.

Se não bastasse toda essa brincadeira, o episódio tem fantasmas infantis assustadores – crianças que foram mortas por Letícia Gore e agora caminham pelo local aterrorizando os moradores -, enquanto diverte com citações aos episódios passados e aos clichês, no momento em que fazem perguntas ao criador. "Por que as armas sempre caem das mãos deles quando enfrentam um mal? Não seria melhor usar um elástico?"

Sem anjos ou demônios – os livros sobre eles ainda não foram publicados – "The Real Ghostbusters" é um episódio que homenageia os fãs da série "Supernatural" e ainda conclui com uma importante pista sobre a Colt, a arma que eles acreditam que pode destruir Lúcifer.
Um episódio para ver e rever...


Episódios que fogem do padrão são sempre bem-vindos para os fãs de séries de TV. Com "Supernatural" isso já havia acontecido outras vezes em momentos divertidos com os irmãos homenageando produções antigas ou tendo empregos diferentes sem se conhecerem. No hilário "Changing Channels", Sam e Dean voltam a encarar uma realidade alternativa, sendo que desta vez as referências são os enlatados americanos.

Imagine como seria "Supernatural" se a série fosse uma produção cômica ao estilo "Friends", com as risadas de fundo, as paletas exageradas e as frases de efeito. Ou então o que aconteceria se eles fossem personagens de uma série médica como "E.R."; ou policiais estilosos em investigações criminais absurdas; ou até mesmo parte de um típico programa esquisito de perguntas e respostas cujos erros forçam uma situação dolorosa. "Changing Channels" brinca com esses programas bizarros e ainda deixa uma importante lição sobre a influência da TV na vida das pessoas - que acabam deixando de lado sua rotina para acompanhar um seriado ou uma novela.

Depois que investigam um estranho assassinato, em que um homem foi morto pelo "Incrível Hulk" (!!!) na versão de Lou Ferrigno, Sam e Dean percebem que podem estar diante do velho conhecido Trickster, um semi-Deus que apareceu em outros episódios – como o citado Mistery Spot -, e tem um humor ácido para criar realidades absurdas. Pensando na possibilidade de usar seus poderes no Apocalipse, os irmãos tentam entrar em contato, mas acabam como parte de mais uma brincadeira mortal.

No entanto, o episódio vai além de mais uma aventura de Sam e Dean, quando o tal Trickster se revela como um outro tipo de inimigo em mais uma tentativa angelical de fazê-los aceitar seu papel como receptáculos do fim do mundo. Inclusive, ainda há um importante debate sobre o que a Bíblia diz de "irmão matando irmão", mostrando que o destino da dupla pode não ter um final feliz como os típicos programas americanos.

Um excelente episódio.

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